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Vamos voar??

Nessa noite eu sonhei. Costumo sonhar. Adoro sonhar. Ainda mais quando é depois das  quatro da manhã. Pois o sonho se confunde com o sono leve e posso sonhar quase acordado. Nessa última noite fui contemplado por um desses sonhos. Sonhei que estava em uma linda montanha. Aqui no Brasil. Porém não sei onde. Mas era um lugar lindo de morrer(ou viver). Onde pilotos de Asa Delta faziam lindos vôos e provavelmente me levaram pra lá. Aliás, não sei como lá cheguei. O que mais me apaixonou no sonho foi o fato de alguém me dizer que eu deveria voar naquele dia, pois se eu era um piloto, eu saberia o que fazer. Fiquei empolgadíssimo com a ideia, pois o lugar era lindo. Uma pedra enorme à  minha esquerda com um corredor e precipício a direita. A decolagem teria que ser perfeita. Corridinha rápida e jogando pra baixo e pra direita pra cair colado no paredão. Tinha sol. Calor. Eu queria saber com qual asa iria voar. Alguém me disse que seria com a minha velha Air Bourne que estava gua
Postagens recentes

O fantástico mundo de Zezinho.

As coisas não estavam indo nada bem para Zezinho. Fez tudo errado no seu novo empreendimento. Perdeu o pouco que tinha e contraiu dívidas. Perdeu o gosto por esportes. O relacionamento afundou por intolerância das duas partes. Amigos cada vez mais minguados. Família então, nem pensar. Zezinho era o anti-social. Até que um dia Zezinho tomou uma decisão. Ele resolveu se mudar. Ele se mudou para a nova Passárgada . Ele se mudou para o fantástico mundo de Facebook. Agora Zezinho é bonito, rico e cheio de amigos. Ele não tocava nenhum instrumento. Mas no fantástico mundo de Facebook, sim, ele toca. Ele não viajava muito, mas agora ele viaja. Chove mulheres na sua horta. Todas elas lindas e com vidas muito interessantes, como a vida de Zezinho. Essa história que é uma mistura de Manuel Bandeira com matrix já está mais do que manjada. Só que ainda não sabemos o seu final. Meus fiéis 7 leitores, se é que ainda os tenho, poderão me ajudar. Dizem por aí que ninguém substitui quem morre. Mas sob

É Zero caloria

Baia não engorda. Não satura. Não tem colesterol. Não cansa. Em Habeas Corpus ele é muito mais Bob Dylan que o Zé Ramalho e a Mallu Magalhães juntos. Cada sílaba possui um timbre próprio, anasalado, carioca e nordestino ao mesmo tempo. Tendo um Gabriel Moura pra cruzar, Baia cabeceia bem! Se eu fosse o Raul, cantaria suas composições. Um bom samba-do-crioulo-doido é sempre bem-vindo. Porém Baia lança histórias interessantíssimas com nexo, começo, meio e fim. Até nos oferece o sabor da interpretação. Em "Ótima", ele é o Rogê com sotaque de Pedro Luís. Sambinha quase politicamente incorreto que brinca com proparoxítonas. Sem pressa de acabar. Com tango dentro xote, palavras não usuais, jongos, malemolência recifence. Livra-se dos livros e desafia a lâmina afiada. Ótimo!!!!

Parodiando Maria Amélia com o seu sol...

Chega de você. Com a sua cultura inútil você não me deixa pensar. Põe na minha cabeça futilidades. Rouba meu precioso tempo de criar e me aprimorar. Me empurra coisas que eu não quero comprar. Aos domingos me deprime. Me hipnotiza e não me deixa sair da sua frente. Me deixa burro! Muito burro demais. Quando eu te pago, você melhora um pouco. Mesmo assim me deixa burro! Muito burro demais.

O Jorjão

Já tenho uma blogueira famosa de amiga. A Maria Amélia. Ela conseguiu 8 comentários em uma só postagem. Todos meus leitores reunidos não lotam um fusca. Estou até pensando em trabalhar para ela. Aceito o pagamento em chopp. Só posso escrever sobre música agora. É uma evolução. Temos que nos especializar em algo ou ficamos medíocres em tudo. Assim pensavam os norteamericanos, que acham, em sua maioria, que temos girafas em nossas ruas. Tomarei Nelson Motta como inspiração. O cara não mete pau em ninguém, é pegador, compôs "Dancing Days" e "como uma onda", participou um tempão do Conexão Manhattan e sabe apreciar o antigo e o moderno. E pra finalizar a babação de ovo, ele conseguia ser amigo do Tim Maia. Vou começar falando do Jorjão. O Bitt, meu amigo do Méier, tava me falando que o Jorjão ficava vagando pelas ruas contando suas idéias para quem quisesse ouvir. E ninguém tinha muita paciência pra isso. O Jorjão era quase um mendigo. Certa vez ele encontrou o Bitt na

Joga futebol?

Fui criado em bairro. Bairro futebolístico. Onde se valorizava família, trabalho e futebol. Principalmente futebol. Meu pai era um bom boleiro. Principalmente quando eu estava vendo. Ele queria fazer bonito pro filhão. Zagueirão. Dava umas porradas lá de trás. Jogava bem. Domingo era futebol de manhã e depois cerveja. Para as crianças, salgados de boteco e refrigerantes. E escutar as conversas do pós-futebol. Era bom demais. Estar com o pai nessas horas é bom demais. Sempre que um amigo antigo de meu pai o encontrava a seqüência de perguntas era sempre a mesma: É seu filho? Sim... Joga futebol? É... É goleiro!(meio sem graça) Fui um bom goleiro. Até cansar. A minha relação com o futebol sempre foi de admiração e respeito. Muito longe da paixão. Bem diferente de meu pai. Um jogo de Brasil e Alemanha(feminino) me atrai bem mais do que um Vasco X Ipatinga. Meu sobrinho não leva jeito pro futebol. Ele gosta de dançar. Não vivemos na China, mas gostar de dançar break e imitar Michael Jackso